A feminização do Magistério
A educação feminina era unicamente com a intenção de transformá-las em donas de casa, e suas funções naturais são a de cuidar do marido, dos filhos e do lar. A mulher era vista com um ser que detinha um dom natural para o ensino, para um acompanhamento, para encaminhar as crianças. Acreditava-se que a mulher tinha vocação para o ensino de crianças, essa concepção foi ascendente desde o séc. XVIII até o XX, com isso os homens na época foram distanciando-se cada vez mais da área, e buscando cargos com caráter administrativos. O fortalecimento da feminização do magistério se deu após a República. No século XX com ascensão do capitalismo a ideia de vocação, de dom se rompeu, pois diante de tal sistema nem homem nem mulher tem o poder de atuar decisivamente numa educação voltada para a paz e a desigualdade social. Neste período também iniciaram os movimentos liberais femininos. Acreditava-se que a educação era o único meio em que poderia ser promovida a igualdade social. É perceptível em todo o texto de Jane Soares de Almeida a forma com que era dada a mulher o dever de ensinar, a mulher é capaz de promover uma educação integral desde a o inicio da vida de uma criança, por exemplo, tomando alusão aos suas características maternas. A mulher não era capaz de desenvolver nenhum tipo de atividade profissional, a religião seja ela qual for, contribuiu para impor essa formação cultural, dando como o fato de que a mulher carrega o martírio do pecado, principalmente do pecado sexual. A sexualidade feminina é ponto chave na cultura religiosa, o perigo feminino é representado por sua sexualidade, criando assim para a mulher uma desqualificação no ponto de vista profissional, politico e intelectual.
A EDUCAÇÃO FEMININA E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO SÉCULO XX
Depositavam-se na mulher os mais puros valores. No contexto da educação feminina até o século XX pode-se destacar que a moça era instruída a ser dona de casa, nos séculos XVIII e