Educação especial
Em relação à educação do surdo no Brasil temos informações de que por volta de 1850 chegou aqui um professor surdo, o Francês Herneste Huet, que foi trazido pelo imperador D. Pedro II, para iniciar um trabalho com crianças surdas.
Em 1857 foi fundado o Instituto Nacional de Educação de Surdos-Mudos atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), nesta época as pessoas eram depositadas, abandonadas, por suas famílias, este instituto funcionava mais como um asilo de surdos. Em 1911 o Ines seguindo as demais tendências mundiais, estabeleceu o oralismo puro em todas as disciplinas. No final da década de 1979 chega ao Brasil à comunicação total, e na década seguinte começa no Brasil o bilingüismo. Em relação à educação dos surdos encontramos poucas escolas que utilizam a língua de sinais em sala de aula, o que ocorre é que em muitos casos os alunos conversam entre si pela língua de sinais, mas nas aulas são ministradas em português, por professores ouvintes e que não dominam Libras, e também não possuem interpretes, o que torna quase impossível a compreensão por parte desses alunos. Mas a pior realidade é que grande parte dos surdos e seus familiares não conhecem ou não dominam Libras. Muitas crianças, adolescentes e ate mesmo adultos surdos não participam de