Educação do campo
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS-DCH-III
COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA
PROFESSOR (A): EDONILCE BARROS
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DO CAMPO
CANDICE SOARES DOS SANTOS
JUAZEIRO-BA
2013
Introdução: Este texto tem como objetivo discutir algumas questões sobre a diferença entre Educação rural e educação do campo, a modernização da agricultura, destacar a visão da autora Celia Regina Vedramini sobre a subordinação do trabalho ao capital e apontar os aspectos que valorizaram a educação do campo. Ainda destacar a contribuição dos Movimentos Sociais para educação e fazer uma relação do texto Educação e Trabalho com o Documentário “As andorinhas, nem cá e nem lá.”
A educação Rural resume-se ao cumprimento da lei pautada nos interesses do capitalismo agrário, reforça o campo como espaço inferiorizado, transmite valores urbanos e um desprezo pela vida no campo, nem habilita os filhos dos agricultores para dar continuidade ao trabalho no campo nem os qualifica para trabalhar na cidade, isso diminui a auto-estima dos alunos e não vêem na escola expectativa para o futuro, mas como algo que foge da sua realidade. Entretanto a educação do campo surge com uma nova visão: a necessidade de emancipação do saber, dos valores e da consciência social, trás outra maneira de aprender, associando teoria e pratica partindo da própria experiência cotidiana do homem do campo, valorizando a cultura local.
Segundo a autora houve uma modernização na agricultura, especialmente na segunda metade do século XX, grandes transformações aconteceram com a penetração do capitalismo nas relações produtivas do campo, transformando e submetendo toda a produção ao capital. E os grandes produtores são quem mais lucra, uma vez que utilizam técnicas modernas e produzem para exportação, com isso eles têm um espaço privilegiado na Balança Comercial. Já os pequenos produtores são subordinados ao capital comercial ou financeiro e as