Educação do campo

EDUCAÇÃO DO CAMPO
1. Marilene Costa Vieira 2. Jaciara de Santana

“Caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao caminhar.” Antônio Machado

A educação do campo tem sua base alicerçada na luta dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada, assim como, da necessidade de educação na reforma agrária, desta forma, sua concepção de educação visa à valorização do campo como espaço de produção, cultura, história e conhecimentos dotados de sentido para homens e mulheres que compõem esse espaço de vivência. Na atualidade não podemos dissociar o conhecimento cientifico da historia da humanidade e das nossas atividades cotidianas. A Educação do Campo abarca reflexões que perpassam as relações sociais e a interação do homem com o outro e com o meio em que vive sem perder de vista o processo identitário e as peculiaridades dos sujeitos sociais que vivem no e do campo, tanto no aspecto pedagógico, quanto no aspecto político-social. A educação tem papel fundamental para o desenvolvimento humano, social e profissional, sendo indispensável para a ressignificação do campo que atualmente vem assumindo novos contornos sociais, econômicos e políticos. A Educação do Campo não cabe mais, apenas, como programa de governo; esta deve constituir-se de fato e direito, enquanto política pública de garantia de direito dos sujeitos do campo, embasada na Constituição Federal de 1988, na LDB nº 9394/96, nos artigos 23, 26 e 28 que tratam da especificidade e da diversidade do campo considerando diversos aspectos: sociais, culturais, econômicos, gêneros, gerações e etnia e atualmente pelas Diretrizes Operacionais para Educação do Campo. As Diretrizes Operacionais para Educação Básica das escolas no Campo constituem-se como Marcos Legais que orientam e devem ser utilizadas como

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Pedagoga, Coordenadora Pedagógica Municipal, Pós graduanda em Gestão Pública Municipal Pedagoga, Mestre em Ciências Sociais, Coordenadora Pedagógica Municipal.

subsídios na construção de uma