Educação no campo
Nos documentos oficiais sobre educação no Brasil a população rural aparece apenas como dado. Números citados de uma população esquecida.
O avanço do capitalismo no campo gerou um desenvolvimento desigual, um processo excludente, que exoulsou e continua expulsando camponeses para as cidades, um modelo de agricultura que convive e reproduz simultaneamente relações sociais de produção atrasadas e modernas, subordinadas ambas à lógica capitalista. Isso gera no campo uma grande concentração da propriedade e da renda. E nas cidades uma enorme concentração urbana, desemprego e intensificação da violência.
A única possibilidade de sobrevivência do camponêns seria sua inegração à agroindústria patronal e sua subordinação às exigências do mercado dominado pela agricultura capitalista. A agricultura familiar camponesa, destinada à subsistência e ao mercado local, foi abandonada pelas políticas públicas.
A interação campo-cidade faz parte do desenvolvimento da sociedade brasileira, só que via submissão. O camponês brasileiro foi esteriotipado pela ideologia dominante como fraco e atrasado, como Jeca Tatu que precisa ser redimido pela modernindade, para se integrar à totalidade do sistema social: ao mercado.
Agricultura familiar é a constituída pelo trabalho familiar e também pelo assalariamento temporário, por exemplo nos períodos de safras. A política governamental fala em agricultura familiar, mas olha-a com um sentido diferente.
A realidade da Educação Básica no campo hoje
A escassez de dados e análises sobre este tema, já identifica o tipo de tratamento que a questão tem merecido, tanto pelos orgãos vernamentais quanto pelos estudiosos. No Plano Nacional de Educação não constam dados específicos sobre a exclusão no meio rural. A politica tem sido cada vez mais de estimular os estudos na cidade, buscando diminuir o número de escolas no campo, sob a alegação de que são mais caras e tornam-se inviáveis.
Um dos problemas do campo