Educação de surdos - tópicos
Atualmente temos como principal linguagem estabelecida para os surdos, a língua de sinais, que por sua vez se tornou fundamental no desenvolvimento dos surdos. Porém, Vygotski (1993) defende que; - Só este modelo de linguagem não seria satisfatório para o desenvolvimento do surdo como individuo integrado na sociedade. - Alguns profissionais da área defendem a implantação de outros mecanismos, como, a Língua Portuguesa falada e escrita como uma segunda língua. - Proporcionar o aluno, através da leitura e da escrita, desenvolver outras habilidades, como, assistir um filme, ler um livro, etc. - Podemos ampliar seus conhecimentos, e que essa igualdade de condições pode ser promovida pela escola, na medida em que o conhecimento, sem restrições, seja possível a todos. Só pelo acesso ao conhecimento, ou, no dizer de Saviani (1994), ao saber sistematizado, pode-se pensar no ensino como meio para a participação democrática na sociedade. Acreditamos que para esse modelo de educação de surdos tenha eficácia, seria preciso o acompanhamento de um fonoaudiólogo e também um monitor surdo adulto, que juntamente com o professor, possam trabalhar com mais qualidade todas as aptidões do aluno, com o interesse de integrar e fazer com que o mesmo venha a interagir na sociedade de igual para igual. Nesse sentido, acredito firmemente que é preciso haver uma inversão de valores na visão de surdez. Enquanto persistir a noção de deficiência, mesmo velada, persistirá a desvalorização e desconsideração desse grupo cujo potencial cultural e cognitivo encontra-se em fase de latência, esperando para desabrochar. As inovações e preocupações pedagógicas, que marcam alguns depoimentos, ainda que se constituam em passo importante para a adoção do caráter pedagógico no ensino de surdos, superando a visão clínica de até bem pouco tempo, estão claramente norteadas pelo princípio da normalidade e adaptação à sociedade e não