Ensino de gramática de língua portuguesa para surdos
Variedades lingüísticas : todas as línguas são faladas em muitas variações - variações que tem um desenvolvimento histórico, são distribuídas de modo não-aleatório na sociedade, e são profundamente influenciadas por relações de poder tanto no cenário mais próximo como na sociedade.
Bakhitin:
Alguns pressupostos da teoria enunciativa de Bakhtin: “todo o arcabouço teórico bakhtiniano é fundado no dialogismo e,neste, linguagem e sujeito caminham sempre em direção à diversidade, à multiplicidade. Um discurso é sempre constituído por diversas linguagens sociais que se interceptam de múltiplas maneiras, imprimindo, assim, uma opinião plurilíngüe sobre o mundo”.
As pesquisas que apontam as dificuldades dos surdos com a linguagem (ROSA, 1998; FERNANDES, 1998), evidenciam também a maneira como os profissionais lidam com o sujeito surdo, a surdez e a linguagem. A língua é muitas vezes é ensinada por meio de atividades mecânicas e repetitivas como se fosse um código pronto e acabado.
Ensino de português para jovens surdos usuários de LIBRAS
Conhecendo o público-alvo:
Necessidades;
Uso real da língua;
Contexto de ensino-aprendizado;
Nível de prática na L2;
Metodologia, recursos, abordagens.
Retrato da sala de aula inclusiva no Brasil:
Surdos tratados como incapazes;
Mitos sobre a “linguagem de sinais”;
Desconhecimento dos próprios gêneros utilizados (tipologia textual);
Educação nas mãos de pessoal despreparado, e estudos crescentes nas pesquisas de segunda língua;
Aceitação e aplicabilidade:
Qual escrita ensinar?
Como utilizar-se dos gêneros à disposição do aluno para oferecer uma gramática útil, funcional?
Como introduzir a escrita de uma língua 2?
Variedade na língua escrita? Gírias?
Como se referir à Língua Escrita?
Uma nova proposta para a educação de PL2:
O início (aquecimento) majoritariamente na primeira língua – LIBRAS;