Educação corporativa
É questionável retratar que a base geradora das nações será constituída por sua organização social e conhecimento criador. Por isso a universidade corporativa desperta interesse nas empresas realmente preocupadas com competitividade, propiciando ao mesmo tempo encantamento e polemica.
A Universidade Corporativa (UC) surge no final do século XX como o setor de maior crescimento no ensino superior. Para compreender sua importância tanto como novo padrão para a educação superior, é importante compreender as forças que sustentaram o aparecimento desse fenômeno. Em essência, são cinco: 1. Organizações flexíveis: a emergência da organização não hierárquica, enxuta e flexível, com capacidade de dar respostas rápidas ao turbulento ambiente empresarial; 2. Era do conhecimento: o advento e a consolidação da economia do conhecimento, na qual o conhecimento é a nova base para a formação da riqueza nos níveis individual, empresarial ou nacional; 3. Rápida obsolescência do conhecimento: a redução do prazo de validade do conhecimento associado ao sentido de urgência; 4. Empregabilidade: o novo na capacidade de empregabilidade/ocupacionalidade para vida toda em lugar do emprego para toda a vida; 5. Educação para estratégia global: uma mudança fundamental no mercado da educação global, evidenciando a necessidade de formar pessoas com visão global e perspectiva internacional dos negócios.
A realidade mudou, exigindo que todas as pessoas em todos os níveis da empresa tenham bem desenvolvidas a capacidade de criar trabalho e conhecimento organizacional, contribuindo de maneira efetiva para do sucesso.
De acordo com estimativas recentes, milhares de empresas americanas criaram universidades-empresas, faculdades e institutos de ensino para satisfazer à carência de conhecimento dos empregados.
O numero de organizações com UC nos Estados Unidos cresceu de 400 em 1988 para mais de 2000 hoje, incluindo os mais