Educação corporativa
Ao analisarmos as mudanças ocorridas desde as últimas décadas do século XX, no que diz respeito ao ensino da disciplina de História, e como, ela vem se consolidando como ciência, algumas indagações surgem tanto no seio da comunidade discente, quanto na comunidade docente, e essas indagações dizem respeito ao ensino/aprendizagem, a necessidade dessa disciplina no currículo escolar, e mais ainda, como transferir o aluno da condição de mero espectador da História a sua volta, para a de ator dessa mesma História se tornando agente modificador da realidade de sua vida, da sua comunidade, de seu estado, do seu país.
Sabemos, enquanto educadores, que essas participações atuantes da comunidade acontecem no espaço da escola, ou ao menos deveriam acontecer, pois a escola é o local da diversidade, seja essa diversidade, identitária, cultural, de raça, de gênero, de pensamento. Temos hoje no espaço escolar, a presença maciça de alunos e alunas de todas as classes sociais, com toda a pluralidade de modos de viver e de pensar (Zenaide ferreira, Brasília, 2000).
Este trabalho tem como objetivo uma análise do ensino da disciplina de História, no centro de ensino supletivo por sistema de módulos, partindo da visão dos alunos e dos professores de História do centro de ensino supletivo CES-madureira no Rio de Janeiro, evidenciando as dificuldades na relação aluno/aprendizagem, e como, a partir dessas dificuldades, poderemos juntos, estabelecer diretrizes para fugir da tendência de aprendizagem alienante a que os alunos são submetidos na estrutura atual desses centros, como criar, a partir de estratégias utilizadas no ensino de História, atores sociais e modificadores da sua própria História.
Os eixos teóricos aqui utilizados se baseiam principalmente, nos trabalhos apresentados nos livros de Frigoto (2001), Karnal (org.) (2003), Ana Mª Monteiro (2009), Carr (1996), que serviram como o caminho utilizado para