Educação bancaria e problematizadora
CAMPUS DE PINHEIRO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
ÀREA DO CONHECIMENTO: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
1° PERÍODO
LÚCIO ADRIANO TEIXEIRA DE MORAES
A CONCEPÇÃO BANCÁRIA E PROBLEMATIZADORA DA EDUCAÇÃO
SEUS PRESSUPOSTOS E SUA CRÍTICA
Pinheiro – MA
2013
LÚCIO ADRIANO TEIXEIRA DE MORAES
A CONCEPÇÃO BANCÁRIA E PROBLEMATIZADORA DA EDUCAÇÃO
SEUS PRESSUPOSTOS E SUA CRÍTICA
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal do Maranhão, campus de Pinheiro, como requisito para obtenção de nota na área de conhecimento de Fundamentos da Educação.
Docente: Prof. Ms.Drª. Kátia Regis
Pinheiro – MA
2013
O que é educação bancária e problematizadora para Paulo Freire?
A educação bancária segundo Paulo Freire é aquela cujo educador é o ser pensante e o educando o ser não pensante. Nela o aluno é visto como passivo, não tendo em suas mãos o direito à criticidade.
Freire enfatiza que essa visão bancária da educação faz do educador um ser indiscutível, que enche de conhecimento os seus recipientes.
Em sala o designer do conhecimento coloca-se a disposição do aluno para narrar a ele uma historia. Pode-se concluir então, que não se passa de narração. Não tem diálogo.
O educando se torna aprisionado à palavra do educador, não buscando verificar se há veridicidade nas informações que lhe são impostas. Fica preso ao comodismo. O aluno vira um “animal de estimação” acostumado a receber migalhas. Uma domesticação inevitável, onde professor adestra e aluno se deixa adestrar.
Na educação libertadora ou problematizadora Freire ressalta que a vocação do aluno é revolucionar e contradizer a educação bancária. Ele pode ser agente ativo. Tem em suas mãos o poder de querer aprender e de se doar ao saber. O educando deve despertar em si a criticidade, o pensar e o desenvolver.
A educação libertadora atribui para a sala de aula o diálogo e o companheirismo. Deve-se haver troca de conhecimentos e experiências.