O HOMEM COMO UM SER INCONCLUSO, CONSCIENTE DE SUA INCONCLUSÃO, E SEU PERMANENTE MOVIMENTO DE BUSCA DO SER MAIS
Taynara Portela tatetion_portela@hotmail.com Filosofia – Professor José Francisco Lopes Xarão
Resumo
Este documento apresenta uma ressalva do fragmento do livro "PEDAGOGIA DO OPRIMIDO" (FREIRE, 1974, p. 42), submetidos à disciplina de filosofia da educação da FACOS – Faculdade Cenecista de Osório. No presente artigo é ressaltado que o homem entende que não é um ser acabado ainda, e corre atrás do que ainda não está pronto. Ao contrário de uma educação onde a ênfase é a permanência, a concepção do "Ser inconcluso" sempre foi procurar reforçar a mudança. Neste artigo, ressalvo ainda uma introdução dos principais assuntos deste livro, como a Pedagogia do Oprimido e Educação bancária, para entendimento das diferenças opositoras desse movimento de busca do Ser mais.
Palavras-chave: Paulo Freire; Filosofia da Educação; Pedagogia do Oprimido; Inconcluso.
Introdução
A ideia central de Paulo Freire neste fragmento está centralizada numa questão de contradição entre permanência e mudança. Onde mostra que a educação, de acordo com a pedagogia bancária tem ênfase à permanência, a problematizadora insiste na mudança.
A educação problematizadora é uma educação de revolução futura. Essa educação sempre teve esperança e sua teoria é de olhar e buscar algo pra frente, e ao olhar pra trás não quer dizer que tem vontade de voltar e sim, "...um modo de melhor conhecer o que está sendo, para melhor construir o futuro."( FREIRE, 1974, p. 42).
1 Pedagogia do Oprimido
A pedagogia do oprimido propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante e sociedade. Paulo Freire destaca que os educadores devem assumir uma postura revolucionária passando a conscientizar as pessoas da ideologia opressora, tendo como compromisso a libertação dessa classe.
A educação, seja ela presencial ou à distância, pode contar nos