Pedagogia Do Oprimido
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS-Ccso
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO I
FUNDAMENTO DA EJA
PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Paulo Freire
A concepção bancaria tem o caráter de dominação e através da relação professor-aluno, onde o primeiro tem a função de inserir conhecimentos no segundo de forma mecânica privando-o de sua capacidade cognoscente como deposito de informações pela classe detentora do poder, quanto que, na educação problematizadora ou mediatizadora de conhecimento na construção de uma consciência critica em relação ao que lhe é apresentado como verdade.
Essa problematização resulta de forma reciproca, onde o educador e educando aprendem e ensinam de forma mutua e em comunhão mediatizados pelo mundo. A prática bancária não há nenhuma forma de conhecimento, pois os educandos não podem ter senso critico e são induzidos a memorizar o que lhe é narrado.
A prática bancaria inibe o poder de criar dos educandos imergindo-os em saber sem consciência critica. Dessa forma a problematizadora tem seu caráter reflexivo em desvelar a realidade e busca a imersão das consciências, de que resulte sua inserção critica e pratica de liberdade contraria a pratica de dominação que implica na negação do homem e sua relação com o mundo. A consciência e o mundo agem de forma simultânea “não há eu que se constitua sem o não eu”
Enquanto na concepção bancaria há uma repetição insistente através de o educador encher de informações o educando impondo falsos conteúdos contrários na pratica problematizadora, onde os educandos desenvolvem seu ato cognoscente de captar e compreender suas relações com o mundo em sua realidade transformadora, em processo.
A educação bancaria mistificam a realidade ocultando certas razoes na relação homem e mundo de forma assistencialista que serve a dominação inibindo a criatividade, e como não pode destruí-la domestica sua consciência a desprender-se do mundo de forma ontológica e histórica de humanizar-se. Essa pratica bancaria termina