Educaçao
No contexto da globalização, tornou-se crucial o desenvolvimento de ferramentas que diminuam a desigualdade socioeconômica, entretanto há necessidade de, ao mesmo tempo, respeito às culturas dos povos. Eis o grande desafio da globalização.
Pressupõe-se que inserção no mercado de trabalho em um mundo interligado, priorize a comunicação entre nações, sendo de suma importância o aprendizado de língua estrangeira.
A questão não seria qual língua1, mas como aprender uma língua estrangeira de modo eficiente ao mesmo tempo, considerando o conhecimento prévio do aluno e até mesmo a própria estrutura lingüística que cada falante nativo possui.
Mediante a esse questionamento, dentro da Didática do Ensino de Línguas, a teoria de ensino de línguas denominada Intercompreensão entre Línguas Românicas se propõe analisar as diferença e semelhanças morfossintáticas entre as línguas românicas para facilitar o ensino daqueles que possuam quaisquer línguas românicas como língua materna.
Ressaltamos a importância de um breve e profundo conhecimento dessa teoria se faz necessário para que se entenda como ela visa ao aprendizado de línguas sem priorizar uma língua em detrimento de outra, levando o próprio aprendente a adquirir uma nova língua a partir do raciocínio lógico, de conhecimentos lingüísticos prévios e culturais, provenientes da comunidade lingüística a qual pertence.
A língua Como Instrumento de Comunicação nas Relações Comercias: o Incio da Intercompreensão
A historia da Intercompreensão, segundo Blanche-Benveniste( 2008) começou no século 14, quando os viajantes tiveram dificuldade de se comunicar, pois já havia fronteiras políticas que separavam os Estados-Nações e ,consequentemente, línguas e dialetos adversos. Entretanto, os viajantes se empenharam em aprender a língua do vizinho, que por sua vez se diferenciava pouco da dele e assim, ao