educaçao
Segundo Saviani (1983), podemos analisar através de dados que metade dos alunos das escolas primárias abandona em condições de semi-analfabetismo e até mesmo de analfabetismo, com principal agravante nos países da América Latina. Sem contar às crianças que estão em idade escolar e não tem acesso a mesma, encontrando-se a beira da marginalidade.
Para entendermos melhor a questão da marginalidade classificamos as teorias educacionais em dois grupos. No primeiro grupo estão às teorias que entendem a educação como um instrumento de equalização social, que superaria a marginalidade. E no segundo grupo as teorias que vêem a educação como um instrumento de discriminação social, ou seja, um fator de marginalização.
Ambos os grupos entendem a marginalidade através das relações entre educação e sociedade. Sendo que para o primeiro grupo a sociedade é entendida como indispensavelmente harmoniosa, tendendo a união dos membros que a constitui. E a marginalidade seria um fenômeno acidental que atinge individualmente um número maior ou menor de seus membros, o que seria um desvio que deve ser corrigido pela educação.
Enquanto no segundo grupo a sociedade é entendida como essencialmente marcada pela divisão entre classes opostas que se relacionam à base da força, principalmente nas condições de poder aquisitivo. Assim a marginalidade é vista como um fato inseparável da sociedade.
TEORIAS NÃO-CRÍTICAS
Num primeiro grupo, temos aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade.
Pensam a educação a partir dela mesma ( visão ingênua).
Pedagogia tradicional:
Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente.
A referida escola, além de não conseguir realizar seu desiderato de universalização (nem todos nela ingressavam e mesmo os que ingressavam nem sempre eram bem sucedidos) ainda teve de curvar-se ante o fato de