Educandos e Educadores
Neste texto Arroyo buscou focar as indagações que partem dos profissionais, educandos, educadores docentes e sujeitos da ação educativa. A reflexão sobre o currículo está estabelecida nas escolas. O currículo tem sido importante nos debates da academia, teoria pedagógica, da formação docente e pedagógica. Arroyo traz em seu livro a crise de identidade do professor.
1. Educadores (as) indagam o Currículo
Os educadores indagam que vem ocorrendo mudanças profissionais na educação, que a identidade profissional vem sendo definida novamente, o que os leva a ter uma postura crítica sobre a prática e sobre as concepções que orientam suas escolhas. Arroyo reflete diante desse aspecto que questionamentos sobre o currículo vêm dessa nova identidade pessoal. Percebemos que a organização curricular afeta o trabalho dos educandos e a organização de nosso trabalho. No sistema educacional, a estrutura das escolas é rígida, disciplinada, estabelece normas, segue um segmento, em níveis, séries, estamentos e hierarquias. A organização de nosso trabalho é condicionada pela organização escolar, que é inseparável da organização curricular. Para Arroyo o ato da reorientação curricular terá que propor a mudar esses valores e lógicas.
Podemos constatar que os coletivos docentes se debatem com esta questão. Uma porta de entrada para repensar e reorientar os currículos podem ser as novas sensibilidades para as identidades docentes, as mudanças em nossa consciência profissional de trabalhadores em educação. Mudanças em nosso Ofício de Mestres. (ARROYO, 2000, p. 19)
Mudanças significativas vêm acontecendo nas identidades dos educandos. Os educandos são submetidos a certas condições pelos conhecimentos a serem aprendidos, pelos tempos e lógicas que terão que aprender.
Umas das preocupações é ter tantos alunos com dificuldades de aprendizagem, cujo muitos desses problemas sejam de aprendizagem nas lógicas e nos modos em que