Educadores e Educandos: tempos históricos. O ensino escolar é uma atividade ofertada numa escola credenciada pelos órgãos competentes com a finalidade de possibilitar que o estudante conheça, questione e inove, participando das decisões e invente novas formas culturais. Já a educação é uma forma de apropriação de conhecimento, pois esta em todos os lugares em que haja contato social. A educação é uma pratica social de homens e mulheres e seu objetivo é socializa-los e humaniza-los culturalmente. A tarefa de educar cabia apenas aos sacerdotes e religiosos. Os padres jesuítas, aqui no Brasil colônia, com uma concepção de educação voltada para a manutenção das estruturas hierárquicas e de privilégios para alguns, em detrimento de outros, que com seus trabalhos braçais sustentavam as escolas; índios e escravos foram incorporados como funcionários, enquanto os missionários eram seus chefes. Nesse período mesmo sem escolas formais, a educação acontecia nas missas dominicais, por meio de regras de comportamento social, nas famílias. O então jesuíta Rui Barbosa subiu diversas vezes na tribuna para denunciar o numero de analfabetos, defender a importância do ensino normal, dos jardins de infância dentre outras coisas para o desenvolvimento de ensino. Durante os primeiros anos da Republica, nossos atrasos industrial era justificado pela pouca educação escolar, alguns diziam que a ignorância da população gerava rebeliões, motins e desordem social. A rotina dos alunos, funcionários e professores eram assim: os meninos uniformizados entravam por um portão e as meninas uniformizadas, por outro, e ficavam em pátios separados. Quando tocava o sinal, eram obrigados a fazer fila, começando pelos fisicamente menores. Depois, junto com a inspetora de alunos, rezavam e, nas sextas-feiras, cantavam o hino nacional. Só depois subiam as escadas, sem correr, e ficavam esperando a professora. Quando a professora entrava, todos ficavam de pé.