Educando educador

educando educador

Educando Educador
Na Idade Média as crianças ficavam a margem do grupo familiar, não havia uma educação formal e a sociedade era baseada nas doutrinas da Igreja. Com a Idade Moderna, se iniciou uma revolução em muitos campos, inclusive no pedagógico. A criança, que na Idade Média permanecia a margem do grupo familiar, passa a ter seu espaço social na família. É nesse período que a escola passa a ocupar um lugar cada vez mais central para o desenvolvimento da sociedade, cumprindo uma função social, que são os fins educativos propostos pela sociedade. Formando assim cidadãos, dando aos alunos os ensinamentos necessários para viver e trabalhar neste mundo em evolução, bem como orientá-los para a vida.
Para que isso aconteça, a escola precisa definir como meta, o trabalho crítico com os conteúdos a ser estudados pelos educando. Dessa forma ela irá mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Ela precisa ter objetivos bem definidos, para que possa desempenhar bem o seu papel, onde a maior preocupação deve ser o crescimento intelectual, emocional e espiritual do aluno. Neste contexto, é importante levar em consideração as diferenças culturais de cada região. É necessário conectar o que o aluno aprende na escola e o que ele faz fora dela.
Isso nos faz lembrar a teoria de Karl Marx, onde ele dizia que as crianças deveriam ser educadas dentro da “educação politécnica”, isto é, um vínculo entre ensino e trabalho. O ensino deve estabelecer uma relação entre a teoria e a prática, através de situações próximas da realidade do aluno, permitindo que os conhecimentos adquiridos melhorem sua atuação na vida cotidiana. E com isso, teremos o desenvolvimento da ominilateralidade, que é a possibilidade do indivíduo se desenvolver em vários sentidos, ser formado plenamente, tendo assim, vários caminhos a seguir.
Na sala de aula, professores e alunos têm a