educa o especial

2617 palavras 11 páginas
No século XIX (1800), uma nova perspectiva educacional para o deficiente foi marcada com a experiência realizada pelo médico francês Itard, encarregado pela academia de Paris de observar uma criança que havia sido encontrada perdida num bosque, apresentado hábitos de animal selvagem e características de subnormalidade. Nesta experiência, que teve por base o pensamento de Locke, foi constatado que apesar de não ter alcançado uma recuperação total da criança, Itard conseguiu grandes resultados, ficando demonstrado que as pessoas deficientes eram capazes de aprender. Então, com Itard, tem-se pela primeira vez um trabalho de intervenção dentro de uma perspectiva educacional. Portanto, Itard, e mais tarde Seguin, seu discípulo, desenvolveram meios educacionais de atendimento a esta clientela, nascendo à pedagogia para os portadores de deficiência, e logo em seguida foram fundadas instituições para oferecer-lhes uma educação especial. As primeiras escolas de Educação Especial foram voltadas em primeiro plano para os deficientes sensoriais, porque, à época, eram comuns os cegos e surdos ilustres, assim como era relativamente fácil encontrar cegos com memória excepcional, que cantavam que conheciam música, que faziam uma série de maravilhas.
À luz deste princípio, novos conhecimentos foram surgindo e o conceito de excepcional, estático e permanente, deu lugar a uma visão mais dinâmica e humanística destes indivíduos, que passaram a serem reconhecidos, pelo menos no plano das ideias, como pessoas com direitos e deveres iguais aos demais seres humanos, precisando que lhes sejam oferecidas as mesmas condições dadas aquelas, de acesso aos bens culturais e materiais produzidos historicamente pela humanidade.
Dybwad (1978 apud Pereira, 1980).
2) sintetiza nos seguintes aspectos as renovações introduzidas, de caráter social, psicológico e administrativo na sociedade, com a introdução do princípio de normalização:
· Do monopólio médico para ação integrada,

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