EDTA
Disciplina: Química analítica I
Professora: Francielen Kuball
Alunas: Bruna Antunes, Francielly Machado, Iasmin Cardoso, Julia Scremin da Silva
EDTA – Etilenodiamino tetra-acético
EDTA ou ácido etilenodiamino tetra-acético foi desenvolvido pioneiramente por Gerold Schwarzenbach nos anos 1940. Sua estrutura pode ser vista abaixo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ethylenediaminetetraacetic.png
Ele age como agente quelante, formando complexos muito estáveis com diversos íons metálicos. Quelato é um composto químico formado por um íon metálico carregado negativamente e pode também conter oxigênio. Estes compostos reagem com íons metálicos carregados positivamente formando assim um composto estável, estes íons negativos se encontram em vários locais da molécula para assim interagir com mais íons carregados positivamente, como o EDTA que tem 4 íons negativos para fazer possíveis ligações com íons positivos de outros compostos. Entre eles estão magnésio e cálcio, em valores de pH acima de 7, manganês, ferro (II), ferro (III), zinco, cobalto, cobre (II), chumbo e níquel em valores de pH abaixo de 7. Possui quatro grupos carboxilas e dois grupos aminas. O EDTA é sintetizado em escala industrial utilizando-se etilenodiamino, formaldeído e cianeto de sódio (NaCN).
O EDTA é um ácido que atua como ligante hexadentado, ou seja, pode complexar o íon metálico através de seis posições de coordenação, que são elas: através de quatro ânions carboxilato (-COO-), após a saída dos 4H+ dos grupos carboxílicos, e também através dos dois N.
Pela sua função quelante, o EDTA possui várias aplicações. Na indústria cosmética é utilizado em xampus pois ele impede que os metais presentes na água se depositem nos cabelos deixando-os opacos, sem maleabilidade e com uma aparência suja. Também é utilizado na química forense, nos “swabs”, para descobrir se o suspeito disparou a arma de fogo. Na indústria alimentícia é