Introdução A ANÁLISE VOLUMÉTRICA REFERE-SE A TODO PROCEDIMENTO EM QUE SE MEDE O VOLUME DE UM REAGENTE USADO PARA REAGIR COM UM ANALITO. EM UMA TITULAÇÃO, PEQUENOS VOLUMES DA SOLUÇÃO DO REAGENTE (O TITULANTE) SÃO ADICIONADOS AO ANALITO (TITULADO) ATÉ QUE A REAÇÃO TERMINE. A PARTIR DA QUANTIDADE DE TITULANTE QUE FOI USADA PODE-SE CALCULAR A QUANTIDADE DE ANALITO QUE ESTÁ PRESENTE. O TITULANTE NORMALMENTE É TRANSFERIDO DE UMA BURETA (HARRIS, 2005). Os principais requisitos para uma reação de titulação são que ela possua uma grande constante de equilíbrio e que ocorra rapidamente. Isto é, cada adição de titulante deve ser completamente e rapidamente consumida pelo analito até que este acabe. As titulações mais comuns são baseadas em reações ácido-base, oxidação-redução, formação de complexo e precipitação (HARRIS, 2005). O ponto de equivalência ocorre quando a quantidade de titulante adicionado é a quantidade exata necessária para uma reação estequiométrica com o analito (titulado). Este ponto é o ponto ideal (teórico) que procura-se em uma titulação. O que realmente se mede é o ponto final, que é indicado pela mudança súbita em uma propriedade física da solução (HARRIS, 2005). Os métodos para determinar quando um analito foi consumido incluem: (1) a detecção de uma súbita mudança na diferença de potencial ou na corrente elétrica entre um par de eletrodos, (2) a observação da mudança de cor de um indicador e (3) a monitoração da observância espectrofotométrica. Um indicador é um composto com uma propriedade física (normalmente a cor) que muda de forma abrupta quando próximo ao ponto de equivalência. A mudança é causada pelo desaparecimento do analito ou pelo aparecimento de um excesso de titulante ( HARRIS, 2005). Em uma análise volumétrica, a quantidade de um constituinte de interesse (amostra) é determinada através da reação desta espécie química com uma outra substância em solução, chamada solução-padrão, cuja concentração é