Doze homens

O filme “Doze homens e uma sentença” (título original: 12 Angry Men), dirigido por Sidney Lumet e William Friedkin, gira em torno de um Júri, composto por doze homens, que se reúne para votar pela condenação ou absorção de um garoto aos 18 anos, acusado de homicídio premeditado contra o próprio pai, o que parecia ser um caso perdido, onde tudo caminhava contra o réu, acabou por ter um final surpreendente. A promotoria tinha como prova: um canivete,cujo próprio comerciante que o vendeu, alegou ser é raro e confirmou ter vendido ao garoto, a vizinha, moradora do prédio à frente do local do crime, dizendo ter visto o rapaz cravando a arma de cima para baixo no peito da vítima, ou seja, uma testemunha ocular, o morador do apartamento abaixo do sítio, já idoso, relatando ter escutado o réu proferir “Eu te mato” ao pai, seguido do barulho de um corpo caindo no chão que, por sua vez, correu até a porta e, ao abri-la o viu a fugir. Por sua vez,a defensoria obtinha em mãos apenas a declaração do intimado, dizendo estar no cinema no horário do lide, sendo que, ao ser interrogado pela primeira vez, ele não se lembrou de nem mesmo o título do filme. Não foi possível, na votação precípua, a conclusão do julgamento, resultado em onze contra um, uma vez que, para ser condenado à pena de morte, faz-se necessário a unanimidade dos votos. Ao perguntar à Davis, personagem vivido pelo ator Heny Fonda, o porquê de pressupor a inocência do réu, omesmo expõe que a história apresentada era incoerente, pois, faltava relação entre os fatos, os relatos das testemunhas, o objeto do crime; A vida de uma pessoa que poderia ser inocente estava em risco e não poderia deixar levar-se pela aparência dos relatos... Causando assim, alvoroço e repúdio nos demais jurados, convictos da culpa do indivíduo e exaustos dos seis dias de audiência. Para comprovar a sua teoria, Davis começa mudar o foco, alegando que o pai tratava-o de modo cruel,