DOZE HOMENS E UMA SENTEN A
Reginaldo Rose
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Tamires Sanches Ferrari
Teatro – T13
O Teatro de Arena faz com que a plateia faça parte do cenário simples com apenas uma mesa, doze cadeiras, alguns lustres e um bebedouro, e se envolva na trama assistindo ao júri como participante do mesmo. As entradas laterais do teatro foram utilizadas pelos atores, como banheiro e entrada/saída, a iluminação era simples, apenas um geral no palco e uma lâmpada em cada lustre que ficavam acima da mesa. Os personagens usavam um terno cada, com modificações apenas de cores, tonalidades e modelos que variavam de acordo com a idade, local em que viviam e história de cada personagem. Todos esses elementos, fez do espetáculo realista. Treze homens em cena dão vida a um júri que tinha como objetivo julgar um adolescente pela morte de seu pai. Doze desses homens foram convocados a irem naquele local para julgar se um adolescente era culpado ou inocente, todos deveriam ter a mesma opinião para que o veredito fosse aceito. Caso a decisão desses homens, fossem que o jovem fosse culpado, a condenação desse menino para a pena de morte, senão, absolvido. Um desses treze homens era o responsável do lugar e deveria deixar os jurados discutindo naquela sala até que todos estivessem consentidos com a mesma opinião. Antes dos jurados sentarem em seus lugares, eles aproximam-se da plateia e formam um absoluto silêncio iniciando o clima tenso que permanecerá durante todo o julgamento. O conflito se dá quando 11 dos jurados, não afim de estarem naquele lugar, sem nenhuma hesitação, votam “culpado” para o réu e um único homem vota inocente. Esse homem, pensa em toda a situação, estuda o caso, pensa no que o réu passou em toda a sua vida, analisa seus possíveis sentimentos, compara com histórias de cada jurado que estão ali e assim vai transformando a visão daqueles homens. Durante o espetáculo há conflitos de opiniões que faz com que pensamos o quão o