Atividade Doze homens e uma senten a
No momento em que ocorre a primeira votação, apenas um dos jurados (jurado número 8) vota pela inocência do réu, pelo fato de que não existem provas concretas que possam acusá-lo de, realmente, ter cometido o assassinato de seu pai. De acordo com um dos princípios do direito, se houver uma duvida razoável da culpa do jovem, ela deve ser levada em consideração, e o mesmo pode ser considerado inocente.
O jurado nº. 8 não acredita que o jovem seja, de fato, inocente, porém não tem certeza de que o mesmo seja culpado, fazendo assim com que ele leve em conta todas as possibilidades e convença os demais jurados a realizarem um julgamento justo, afinal, “Se o direito se afasta da justiça, pode acabar consagrando o antidireito como direito”.
O jurado nº. 8 tenta convencer os outros da possível inocência do jovem. No inicio, os demais jurados parecem estar irritados e com pressa de sentenciar o jovem à morte e irem para casa, porém após o jurado nº. 8 apresentar várias hipóteses sobre a possível inocência do réu, os mesmos começam a se perguntar se a justiça está, realmente, sendo feita, pois o direito se baseia na moral e na ética, e, julgar um jovem à morte sem encarar a possibilidade de sua inocência não seria o correto.
Ao longo do filme, várias questões são trazidas à tona que acabam influenciando na escolha dos jurados, tais como o direito a vida, direito à escolha, direito a um julgamento justo, etc. No fim, os jurados combinam de todos tomarem a mesma posição em relação à votação, assim, o resultado seria unânime, e o julgamento finalmente seria finalizado.
O resultado final da votação não é revelado no filme, porém o veredito sobre o réu deve ser definitivo, seja