Estréia
12 homens e uma sentença O filme conta a história de um garoto de 18 anos que está sendo julgado por ter assassinado, com 9 facadas, o pai depois de uma briga.
A primeira seqüência do filme dá sua estrutura básica: A juíza dirige-se aos jurados, dizendo que a decisão deles deverá ser unânime e poderá mandar uma pessoa para a morte e que não invejava a missão dos mesmos.
O filme é realizado em um único ambiente, ou seja uma sala fechada, com exceção das cenas do banheiro. A discussão é realizada durante algumas horas, de uma sexta-feira à tarde, bastante quente. O réu, um rapaz mexicano, é acusado de ter matado o pai, a facadas, 3 meses antes.
Os jurados são todos homens, sendo 4 negros e 8 brancos. Dentre eles estão 4 pessoas idosas (1 negro e 3 brancos; 8 jovens – 3 negros e 5 brancos).
Os jurados entram na sala, destinada ao debate, com uma posição já tomada, considerando o réu culpado. Esperam apenas cumprir as formalidades necessárias e ir embora para as suas ocupações. Estão no princípio da tarde. No entanto, o jurado número 8 não está convicto da culpa do réu e vota por sua absolvição. Essa posição quebra a unanimidade necessária para condenar o rapaz. Com isso o debate se instaura entre os doze jurados. Esse homem (representado por Henry Fonda) não está convencido da culpa, mas também não tem certeza da inocência. Isto faz com que tenha dúvidas em sua escolha, pois está lidando com a vida de um jovem de dezoito anos, que poderá morrer se ele fizer a escolha errada.
Interessante notar, que durante todo o filme, os jurados não têm nome. Quando há a necessidade de uma referência direta, são chamados pelo número de ordem: jurado número 1, jurado número 2, etc.
Questionado pelos demais jurados sobre a escolha de inocente para o réu, esse jurado começa a explicar quais são os pontos duvidosos, que o impedem de tomar a decisão fatal. A argumentação é de tal maneira lógica e convincente, que