doaçao
Dar a vida por alguém é morrer em seu favor, sem nenhuma relação com transplante de órgãos, seja de doador morto ou de doador vivo. Primeiro, porque o doador morto já morto está; e, segundo, porque o doador vivo não vai morrer em função da doação na acepção corrente.
Esse paralelo que se faz entre o maravilhoso e inigualável sacrifício do Senhor Jesus na Cruz, que deu sua VIDA em prol de toda a humanidade, revela-se disparatado, quase blasfemo. Jesus não ofereceu órgãos a pessoas doentes. Ele se sujeitou à morte pela crucificação, em cumprimento do mistério de Deus referenciado pelo Apóstolo Paulo. Jesus nunca esteve em estado de “morte cerebral”.
Em relação ao último parágrafo do artigo-resposta, imprescindível dizer que o Brasil é um dos países onde mais se “exercita” a criminalidade, mais se banaliza a vida, mais se “institucionaliza” a impunidade; onde existem leis ridículas e obsoletas. A vida humana vale algo como “cabeça de minhoca”. Matar não custa mais do que “bagatela”. E, em sendo preso, basta que “matador” ou “mandante” declare qualquer bobagem para “responder” ao processo em liberdade. Se condenado, após anos de trâmite do processo (caso não haja prescrição), sua pena não passaria de parcos anos, considerando as benesses da lei penal e processual penal.
Somos campeões mundiais de homicídios por arma de fogo; líderes mundiais de crimes de trânsito os quais são tratados como “fatalidade” ou “eventos culposos”(sic), embora o criminoso trafegasse a 150km/h, ou houvesse ingerido bebidas alcoólicas, cheirado quilos de cocaína etc.
O Brasil é um dos países onde mais se explodem caixas eletrônicos; campeoníssimo no uso de agrotóxicos proibidos; líder mundial no quesito corrupção; possui um dos