DIVIDA EXTERNA Thais

Historia da divida
O primeiro empréstimo foi feito em 1824 pelo Imperador Pedro I, para cobrir divida da colônia do Brasil que já era nação. Ainda na época do Império (1829) foi realizada a primeira renegociação chamada de empréstimo ruinoso, feito para pagar débitos já vencidos.
A partir dessa data mais e mais empréstimos foram feitos. Ate 1858 o Pais já havia contraído cerca de 17 empréstimos sendo todos com a mesma finalidade que era quitar débitos anteriores.
Com o inicio da Guerra do Paraguai veio mais um, desta vez da Inglaterra que fornecera navios e dinheiro para “bancarmos” as batalhas.
Em 1937 um fato que chama atenção do mundo, o Governo de Getúlio Vargas suspendeu o pagamento de todos os empréstimos por 3 anos.
Em 59 Juscelino Kubitschek acaba rompendo com o FMI que não aceitava os altos níveis de inflação do pais que no ano anterior atingira 22.60% e quis impor um plano de estabilização econômica que limitaria seu plano de metas.
Nos anos seguintes a divida só aumentou principalmente no governo militar que tentando sustentar a economia fez mais empréstimos, com a chegada da crise do petróleo a divida disparou. Assim o Brasil passou a importar 85 % do petróleo que consumia para cobrir o rombo na balança comercial. Com as reservas negativas o governo começa a pagar apenas os juros.
A partir dai foram assinados vários acordos com o FMI, no entanto as metas fixadas nunca foram cumpridas. Na época a fama do fundo entre os brasileiros só piorou devido as exigências para a renegociação da divida.
Enfim, em 2002 o pais recorreu mais uma vez ao Fundo, pois o dólar avançava e o Brasil se viu obrigado a pedir um pequeno empréstimo no valor de R$ 15.5 bilhões com vencimento ate 2007. Porem em 2005 com o milagre econômico do atual presidente Lula essa divida foi paga economizando assim R$ 900 milhões em juros.
Em 2006 o pais resgatou USs 20 bilhões em títulos da divida inclusive os bradies, papeis emitidos quando o Brasil saio da moratória em 1990.

Moratória: