Atividade 2 Analise De Cenarios Economicos
Quando falamos em Juscelino Kubitschek (JK) e seu período de Governo (1956-61), automaticamente nos lembramos da construção de Brasília e de seu lema “50 anos em 5”. Em contrapartida, quando falamos sobre a Ditadura Militar (1964-85), automaticamente recordamos mais das questão morais do que econômicas do período.
Deixando de lado favoritismos, fanatismos, e a politicagem, ambos os modelos de Governo tiveram seus “erros e acertos” no aspecto econômico, e também ambos tiveram suas semelhanças.
JK
Marcado pelo Plano de Metas (31 no total) concentrando investimentos em infraestrutura, setores energéticos, de transporte e industrial, além da construção de Brasília.
Foi adotado o modelo Tripé, baseado na atuação do Estado ao investir em infraestrutura e setores de base, da Iniciativa Privada Nacional, nos setores de bens de consumo não-duráveis como têxtil e alimentícios, e por fim da Iniciativa Privada Externa nos setores de tecnologia e bens de consumo duráveis como automóveis e eletrônicos.
No seu período de Governo foi possibilitado a construção de hidrelétricas, rodovias em abundância, a criação da Furnas e da Usiminas, e a indústria foi concentrada na região Sudeste.
Em contrapartida, a dívida externa dobrou e nesse período o FMI passou a interferir na economia brasileira.
Os investimentos nas ferrovias cessaram consequentemente virando “sucata”, provando ao longo dos anos, o alto custo de investimento e manutenção das rodovias se ambos os modais forem comparados.
Apesar da expansão do país com a entrada do capital estrangeiro, também se ampliou a dependência tecnológica e financeira.
Com a industrialização no modelo Centro-Periferia (aonde o Sudeste era o centro e fornecia bens para as demais regiões sendo elas as periferias), as demais regiões do país ficaram escassas em desenvolvimento em todas as esferas (econômica, social etc) mesmo com a criação da SUDENE para atender a região Nordeste.
Período de