Dissecação de um Sapo
O primeiro passo foi despejar o álcool a 70% no recipiente em que o sapo estava, para limpa-lo e ao mesmo tempo mata-lo. A professora explicou algumas coisas interessantes enquanto o mesmo morria. Sapos reservam ar nos pulmões mesmo depois de mortos, por isso quando forem abrir o anfíbio, os pulmões dele iram inflar.
Nunca irá encontrar-se um sapo nos mares, pois como anfíbios, sapos fazem respiração cutânea, e essa para ser realizada necessita que o animal possua a pele fina e de superfície lubrificada. A água salgada do mar tiraria toda a lubrificação natural do sapo, prejudicando a respiração. O outro motivo é que, por ser um anfíbio, seus ovos não possuem casca impermeável, e em contato com água salgada, os zigotos morreriam por desidratação (perderiam água para o meio hipertônico da água salgada). Na primeira fase da vida do animal, quando ele ainda e um girino e vive na agua, ele respira por brânquias. O sapo vira adulto em um período que varia de 1 a 3 meses, quando ele passa a respirar pela pele (respiração cutânea) e pelos pulmões (respiração pulmonar), mas a primeira é a mais desenvolvida. Sapos não tem vagina, tem croata.
Atrás dos olhos do sapo, existe uma glândula chamada parótida que libera um leite, conhecido como veneno. Esse veneno paralisa, e dependendo da cor do sapo o veneno é pior, pois com cores muito fortes e vivas podem possuir a pele irrigada por toxinas mortíferas.
O coração do sapo apresenta três cavidades, dois átrios (um direito e um esquerdo) e um ventrículo. Os dois tipos de sangue passam para o único ventrículo onde se misturam, ainda que parcialmente. A circulação é dupla e incompleta: dupla, porque o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo de circulação, incompleta, porque o ventrículo é único e nele o sangue arterial e venoso se misturam.
O segundo passo foi corte. O animal foi retirado já morto do recipiente, e pode-se observar que a cabeça é triangular porque articular-se com a