História da Psicologia Cognitiva
Comentário sobre o texto: GARDNER, H. “A Nova Ciência da Mente”. O texto aborda o despontar do interesse pela análise do pensamento e da consciência e tudo que os envolvesse no cotidiano. Contudo essas pesquisas eram meras especulações. Com o surgimento do estudo comportamental, pelos cientistas conhecidos como “behavioristas”, este assunto passa a ser aprofundado mais objetivamente, com o intuito de explicar o comportamento do indivíduo, a princípio, através do método de estímulo e resposta. Este estudo não era tão estruturado como as ciências física e biológica, uma vez que esse estudo era introspectivo e não tinham uma linha tão palpável como o das ciências acima citadas. Em 1948, conseguiram alinhar o funcionamento do cérebro humano com o de máquinas do tipo, surgindo assim o computador eletrônico; invenção que, embora tenha nos possibilitado um enorme progresso material, também nos levou a um automatismo semelhante ao das máquinas. Esta questão provocará debates sobre a relação corpo e mente e o papel da consciência na capacidade do homem em fazer escolhas. Por que existem também emoções e sentimentos que influenciam nessas atitudes. Basicamente o texto nos mostra a evolução da ciência cognitiva como ciência de verdade, e também a necessidade dela em nosso dia-a-dia, a partir de um momento crítico onde as lesões cerebrais causadas em combate durante as guerras, permitiam que os cientistas estudassem o cérebro humano e seu comportamento aprofundadamente. Embora negligenciassem a possibilidade de estudar o estado emocional dos soldados, já que esses homens tinham um valor inestimável antes das guerras e depois eram descartados como peças usadas. Isto demonstra como o início da Ciência Cognitiva privilegiou o comportamento mecânico do cérebro e não a sua relação com a mente. Ao longo desse processo histórico, a Ciência Cognitiva fez interação com a Filosofia, Ciência Computacional, Neurologia, Biologia, Matemática,