Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens
O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.
No Brasil, os ratos urbanos (ratazanas, ratos de telhado e camundongos) são os principais transmissores da doença e o número de casos aumenta na estação das chuvas, por causa das enchentes e inundações. Infelizmente, o risco não desaparece depois que o nível das águas baixa, pois a bactéria continua ativa nos resíduos úmidos durante bastante tempo.
Sintomas
A doença pode ser assintomática. Quando se instalam, os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular (mialgias) especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos (hiperemia conjuntival), tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, exantemas (manchas vermelhas no corpo), meningite.
Em geral, a leptospirose é autolimitada, costuma evoluir bem e os sintomas regridem depois de três ou quatro dias. Entretanto, essa melhora pode ser transitória. Icterícia, hemorragias, complicações renais, torpor e coma são sinais da forma grave da doença, também conhecida como doença de Weil.
Diagnóstico
Na fase inicial, a leptospirose pode ser confundida com outras doenças (dengue, gripe, malária, hepatite), porque os sintomas são parecidos. Por isso, é muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial por meio de exames sorológicos ou