Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
Rousseau fala de duas desigualdades na espécie humana, uma natural ou física, por que é concebida pela natureza e a outra pode-se chamar de desigualdade moral ou politica porque depende de uma espécie de convenção. Não se pode procurar uma ligação entre as duas desigualdades, pois isso seria perguntar se os que mandam valem mais que os que obedecem. Este discurso trata de mostrar o progresso das coisas que o forte pode servir o fraco e o povo procurar um repouso em busca da felicidade. Os filósofos que estudam a sociedade sentiram necessidade de remontar até o estado de natureza, mas nenhum nunca chegou até ai. Outros não vacilaram em afirmar que os homens tem que saber o que é justo e o que injusto. Outros que o homem tem que saber o que lhe pertence mesmo que não saiba explicar. Outros que o mais forte tem que ter autoridade sobre o mais fraco. Enfim todos falavam do homem primitivo e mostravam como deveria ser o homem civil.
Primeira Parte
Rousseau faz uma analise do homem natural sob o aspecto físico, metafisico e moral “Por mais importante que seja, para bem julgar do estado natural do homem, considera-lo desde sua origem e o examinar...”(pag.43). Ele descreve o homem fisico como um ser solitário, tem compaixão dos seus semelhantes e age por instinto e não tem doenças como o homem civilizado. O homem metafisico tem um instinto de aperfeiçoamento. O homem moral não sente necessidade de viver em sociedade, e não conhece a noção de bem e de mal “um animal menos forte do que outros, mas, em conjunto, organizado de modo mais vantajoso do que todos os demais. Vejo-o fartando-se sobre um carvalho, refrigerando-se no primeiro riacho, encontrando seu leito ao pé da mesma árvore que lhe forneceu o repasto e, assim satisfazendo a todas as suas necessidades (pág. 49)”. O homem se tornou desigual por força externa na transição do homem natural para o homem social.
Segunda parte
Rousseau