direito do processo do trabalho
A palavra tolerância provém da palavra Tolerare que significa etimologicamente sofrer ou suportar pacientemente. O conceito tolerância radica numa aceitação assimétrica de poder: a) Tolera-se aquilo que se apresenta como distinto da maneira de agir, pensar e sentir de quem tolera; b) Quem tolera está, em princípio numa posição de superioridade em relação àquele que é tolerado. Temos tolerância como uma atitude fundamental para quem vive em sociedade. Uma pessoa tolerante normalmente aceita diferentes opiniões ou comportamentos diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social. Este tipo de tolerância é denominado “tolerância social”. Neste sentido pode ou não tolerar. Na Medicina, o termo "tolerância medicamentosa" é utilizado para designar a capacidade de um indivíduo para suportar determinados medicamentos. A tolerância a uma medicação pode diminuir em consequência da utilização em excesso do mesmo medicamento. A expressão "tolerância zero" é utilizada para definir o grau de tolerância a uma determinada lei, procedimento ou regra, de forma a impedir a aceitação de alguma conduta que possa desviar o que foi previamente estabelecido. Por exemplo, "tolerância zero a motoristas embriagados". Neste sentido pode ou não tolerar. A tolerância pressupõe sempre um padrão de referência, as margens de tolerância e aquilo que se assume como intolerável. A tolerância pode surgir como a simples aceitação das diferenças entre aquele que tolera e o tolerado, ou como a disponibilidade do primeiro para integrar ou assimilar o segundo.
Fundamentação A fundamentação da tolerância tem variado bastante ao longo dos séculos, onde existem quarto perspectivos essenciais sobre a fundamentação da tolerância como: 1. A Tolerância como Prudência Pode tolerar-se por mero calculo, tendo em vista, por exemplo, evitar conflitos quando não se têm a certeza quanto ao desfecho final dos mesmos. Pode também tolerar-se posições contrárias quando não se