Direito ambiental
Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários. Quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo, um sistema automático deveria ter fechado imediatamente uma válvula no fundo do mar. Deveria, mas não fechou. O equipamento de emergência falhou. Dois dias depois, a plataforma afundou a aproximadamente 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. O petróleo começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetros da superfície do mar, formando uma enorme mancha próximo ao litoral. Durante 86 dias vazaram 4,9 milhões de barris de petróleo cru, além de gás natural e dispersantes químicos no norte do Golfo do México. Esse vazamento foi considerado maior que o vazamento do navio petroleiro Exxon Valdez, ocorrido no Alasca em 24 de março de 1989, até então considerado o mais grave.
Em meio a um desastre desse é possível encontrar uma vantagem, pois o vazamento ocorreu nas águas quentes do Golfo do México, onde as condições são boas para a decomposição. Em climas mais frios, as coisas podem ser mais difíceis. Podendo ser comparado com o acidente do Exxon Valdez onde ainda existem praias nas quais você pode chutar uma pedra e encontrar poças de petróleo sob elas, isso segundo Stan Senner, diretor de ciência da conservação do Ocean Conservancy. Passado um ano, amostras de água colhidas pelo governo e por cientistas indicam que a maior parte da mancha negra na superfície foi removida por equipes de limpeza, espalhada pelas marés ou consumida por bactérias marinhas. A limpeza da costa litorânea, dizem especialistas, aconteceu de um modo muito mais rápido do que o previsto. Porem ainda pode ser encontrado entre 11% e 30% do produto no ecossistema. Para reverter o quadro de desastre ambiental, a empresa British Petroleum enviou um robô até o equipamento de controle da válvula, instalou uma barreira na superfície e utilizou