Diplomacia cubana
A Cuba aliou-se a China, a União Europeia (Principalmente a Espanha) e Canadá. E tinham como foco o turismo e o uso de recursos naturais para compensar os subsídios soviéticos.
O novo quadro político regional é o mais favorável a Cuba desde a Revolução e resultou especialmente importante para as relações com a Venezuela. Os dois países assinaram acordos em que trocavam petróleo barato por cooperação internacional na área de medicina e de segurança.
Em termos de comércio exterior, o quadro que se consolidou na década de 2000 indica que os principais destinos das exportações cubanas são os Países Baixos como, por exemplo, Canadá, Venezuela, China e Espanha. Tais nações correspondem a cerca de 75% das vendas cubanas ao exterior.
A ambiguidade cubana se explica em função do custo político em retornar à Organização dos Estados Americanos. Reingressar na instituição significaria aderir a instrumentos como a Carta Democrática e a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que permitem aos cidadãos apresentarem petições contra suas autoridades nacionais.
Na década de 1970, o alinhamento junto à URSS promoveu uma grande dependência da economia cubana junto aos socialistas. Duas décadas mais tarde, a crise do bloco socialista exigiu que o governo cubano – durante todo esse tempo controlado por Fidel Castro – remodelasse a economia cubana com a adoção de medidas que viabilizassem a sua recuperação. Apesar desses problemas, esse governo teve grandes avanços nos campos da saúde e na educação.
Nos últimos anos, a situação cubana se mostra indefinida com as pressões políticas favoráveis ao fim do embargo econômico ao país latino-americano. Em 2008, após a saída de Fidel Castro do governo, criou-se uma grande expectativa sobre a remodelação das relações entre Cuba e Estados