A influência da política norte-americana e da Guerra Fria no Golpe de 64

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

A influência da política norte-americana e da Guerra Fria no Golpe de 64

Carolina Amaral Araujo

São Paulo
2014
Carolina Amaral Araujo

A influência da política norte-americana e da Guerra Fria no Golpe de 64

Critica apresentado como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina de História Diplomática do Brasil, do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais, ministrada pelo Professor Nilo Dias de Oliveira.

São Paulo
2014
INTRODUÇÃO

No começo dos anos 60 o mundo todo assistia e temia a ascensão do conflito bipolar que surgiu com o fim da Segunda Guerra Mundial. A Guerra Fria, guerra entre as duas superpotências vencedoras do conflito polarizou o mundo entre capitalismo e socialismo, instaurando-se um período de paixões ideológicas. Este cenário é uma referência para compreender o jogo das relações políticas internacionais da época e que desemborcaram no golpe militar de 1964. O terceiro mundo, como chamado na época, foi um dos principais focos de interesse dos atores da Guerra Fria para conquistar mais seguidores através da sua ideologia. A América Latina foi o palco de uma disputa intensa entre a URSS e os EUA. Esse período de disputa também foi farto de movimentos políticos e sociais, que eram combatidos ou apoiados por estes atores, desencadearam em golpes políticos e ditaduras militares. Com a Revolução Cubana, a tensão ideológica na América Latina aumentou. Os Estados Unidos sempre fizeram o possível para manter supremacia na região, temendo que militantes socialistas ganhassem espaço a ponto de ameaçar seu próprio território. O período militar brasileiro teve seu inicio no ano de 1964 e teve fim em 1985. A política brasileira com seus dos dois últimos presidentes, Jânio Quadros e João Goulart,