A GUERRA FRIA E A AMÉRICA LATINA
Para ampliar seu domínio e influência, os Estados Unidos implantaram o Plano Marshall. Plano econômico que beneficiaria os países da Europa Ocidental graças aos empréstimos e “doações” norte-americanas. A intenção era recuperar a economia daqueles países europeus afetados pela Segunda Guerra Mundial.
A América Latina tornou-se menos interessante aos olhos dos Estados Unidos naquele momento, porque aquela área territorial pouco sofrera com os impactos da Segunda Grande Guerra e sua economia até haviam se beneficiado com as exportações de matérias primas.
Com toda a atenção estadunidense voltada para a Europa Ocidental e para a Ásia, a região das Américas passou a se tornar secundária nos interesses da potência norte-americana. Aproveitando o momento de distração, alguns movimentos revolucionários começaram a tomar força nos países latino-americanos.
A Revolução Cubana trata-se de um ótimo exemplo. Cuba era uma ilha que sofria bastante influência dos Estados Unidos. Sua economia era totalmente ligada a economia estadunidense. O domínio norte americano ia além do econômico em Cuba, chegando a alcançar a política. Muitos presidentes eleitos na ilha era aliados dos Estados Unidos, mantendo assim sempre uma política de ideais norte-americanos.
Apesar da influência da grande potência e dos princípios básicos de sua economia serem seguidos por Cuba, a economia do país era péssima. Grande parte da população vivia em miséria, contrastando com o sucesso de uma minúscula parcela de sociedade cubana que convivia com um condição financeira melhor. Logo, Cuba também apresentava a mesma desigualdade social vivida por muitos países do bloco latino-americano.
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