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As relações políticas estabelecidas entre os Estados Unidos e a América Latina datam desde os fins do século XIX , período em que se iniciava o exercício da hegemonia norte-americana através da corrida imperialista. As relações estabelecidas entre EUA e América Latina, chegaram ao século XXI com caráter diferenciado, sobretudo após as tentativas de integração econômica e a Iniciativa para as Américas (ALCA). Mas, foi no século XX, sobretudo na passagem dos anos 50 para os anos 60 que foram intensificadas as relações entre a “Superpotência solitária” e a América Latina. O medo da ameaça comunista em Cuba e a visita do então vice-presidente Nixon trouxeram uma política mais intervencionista dos norte-americanos para a América Latina.
Enquanto no século XIX predominou uma tentativa de articulação diplomática das nações através das conferências panamericanas, o século XX determinou a afirmação de umaliderança regional assumida pelo governo de Washington, frente aos países latino-americanos.
Os objetivos norte-americanos frente aos seus vizinhos do continente latino-americano estiveram centrados em três dimensões, tal como delineou Gerson Moura: Os materiais estratégicos (a obtenção de matérias primas estratégicas dos países latinos), as bases militares (terrestres e navais que assegurassem a defesa do hemisfério) e o apoio político.
No período pós II Guerra Mundial, sobretudo, enquanto floresceram regimes militares na América Latina, os Estados Unidos lograram planos que ajudassem na recuperação da economia da América Latina, criando a (OCIAA) .
No entanto, os EUA estiveram mais voltados para as áreas devastadas da Europa e para os movimentos de independência que ocorriam na Ásia do que propriamente para a América Latina. Nos quinze anos que se seguiram a II Guerra Mundial, houve o que se chamou historicamente de uma “negligência benigna”. Os Estados Unidos mantiveram sua liderança