DIP
Brunner & Suddarth
Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgico
SMELTZER, Suzanne C.
BARE, Brenda G.
HINKLE, Janice L.
CHEEVER, Kerry H.
Editora Guanabara Koogan
12º edição
Volume 3
Acadêmicas:
Turma: N2
Enfermagem na saúde da mulher
Doença inflamatória pélvica
Brasília-DF, 2015
Doença inflamatória pélvica
A doença inflamatória pélvica é uma condição inflamatória da cavidade pélvica, que pode começar com cervicite (inflamação da cérvice-colo do útero) e que pode acometer o útero, as tubas uterinas, os ovários e o peritônio pélvico. É habitualmente causada por bactérias, embora possa ser atribuída a um vírus, fungo ou parasita. As causas mais prováveis consistem em microrganismos gonorreicos e clamídias.
A infecção pélvica é causada mais frequentemente por transmissão sexual; entretanto, pode ocorrer também em conseqüência de procedimentos invasivos como biopsia endometrial, aborto cirúrgico, histerectomia ou inserção de DIU. Os fatores de risco consistem em idade muito jovem por ocasião de primeira relação sexual, múltiplos parceiros sexuais, relações sexuais freqüentes, relação sexual sem preservativos, sexo com um parceiro de DST e história de DST ou de infecção pélvica prévia.
Manifestações clínicas Os sintomas de infecção pélvica começam habitualmente com secreção vaginal, dispareunia (relação sexual difícil ou dolorosa), dor pélvica abdominal inferior e hipersensibilidade após a menstruação. Outros sintomas incluem febre, mal-estar geral, anorexia, náuseas, cefaléia e possivelmente vômitos.
Complicações
Pode-se verificar o desenvolvimento de peritonite pélvica ou generalizada, abscessos, estenoses e obstrução das tubas uterinas. A obstrução pode provocar gravidez ectópica no futuro se um óvulo fertilizado não conseguir atravessar uma estenose tubária, ou o tecido cicatricial pode ocluir as tubas, resultando em esterilidade. As aderências são comuns e com frequência resultam em dor pélvica; por fim, podem exigir a