"Difusionismo cultural e o particularismo histórico de Franz Boas".
RESUMO DO CAPÍTULO "Difusionismo cultural e o particularismo histórico de Franz Boas".
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Aluna: Karina Vaz Curado de Barros
Curso: Pedagogia
Período: 1º
Professora: Michely Peres de Andrade
O referido capítulo remete ao surgimento da escola do Difusionismo, que nada mais é que a teoria que trata do desenvolvimento da cultura e tecnologias na antiguidade, sustentando a teoria de que uma determinada inovação foi criada em uma cultura única, e desta cultura surgida, outras serão propagadas.
Na Europa do início do século XIX, as teorias Difusionistas britânicas e germânicas tornam-se muito populares, a escola britânica, por exemplo, destacou-se por ser bastante lógica e hiperdifusionista, ou seja, a hipótese de que causas internas possam gerar o mesmo desenvolvimento em diversas partes do mundo amplamente defendidas por estudiosos como Elliot Smith, J. Perry e W.H. R Rivers, estes autores defendem a tese de que o homem é pouco criativo culturalmente e que a mesma só surgirá apenas em condições favoráveis a ele.
Já e escola Difusionista alemã fala da expansão dos conjuntos de traços de vários focos de cultura, ou seja, estes focos de cultura difundiam-se em círculos havendo uma propagação, sobreposição a até destruição destes círculos culturais difusionistas segundo estudiosos como Fritz Graebner.
Tanto as escolas alemãs e britânicas não utilizavam em seus estudos, métodos empíricos, ou seja, todo estudo deve ser comprovado através de experiências, isto até o surgimento do Difusionismo norte – americano defendido por Franz Boas. Boas irá revolucionar a teoria etnológica uma vez que trará uma visão mais empírica e menos “crua” que as escolas mencionadas anteriormente utilizando trabalhos de campo abolindo assim a antropologia dedutiva e especulativa acreditando nas leis culturais inter-relacionadas com o passar do tempo. As