Diferenças entre capitalização simples e capitalização composta
Introdução
A Matemática Financeira estuda essencialmente o valor do dinheiro no tempo. Graças a ela, é possível mensurar ganho e perda de determinada quantia em dinheiro, em função de um espaço de tempo, através da aplicação de juros. Os Juros podem ser compreendidos como a remuneração do capital empregado em atividades produtivas.
Justificativa
Para que seja possível saber qual será o rendimento resultante de uma aplicação, é necessário primeiramente conhecer o tipo de juro aplicado sobre o capital inicial. Existem dois tipos de capitalização: por juros simples e por juros compostos.
Desenvolvimento
Para entender as possibilidades de juros, é necessário conhecer as variáveis que estão envolvidas nos cálculos. A primeira delas é o Valor Presente, representado por VP, que indica o valor inicial da aplicação. O Valor Futuro, representado por VF, indica o valor resultante da aplicação. A taxa de juros é representada por i, enquanto o prazo é entendido por n. Os Juros Simples apresentam crescimento linear ao valor aplicado, pois as taxas são aplicadas apenas sobre do capital inicial. A fim de descobrir o valor futuro de uma aplicação com juros simples, pode-se aplicar a fórmula abaixo: VF = VP + VP x i x n onde VP x i x n é o valor dos juros a serem pagos ao final do período.
Por exemplo, se temos um valor presente aplicado de R$ 100,00, com taxa de juros de 10% a.m., podemos afirmar que, ao final de três meses, teremos um valor futuro de R$ 130,00. Pode-se, ainda, calcular juros simples em duas situações: desconto de duplicatas e desconto de promissórias. Para calcular o desconto de duplicatas, deve-se utilizar a seguinte fórmula: VP = VF ( 1 – i x n)
Por exemplo, vendi um produto no valor de R$ 1000,00, com pagamento para daqui a 3 meses. Porém, preciso deste valor hoje, portanto