Didática: catalizador do ensino/aprendizagem
Esse artigo tem como objetivo apresentar uma análise reflexiva em torno da didática e sua utilização pelo professor em sala de aula, sua contribuição e influência na aprendizagem do educando na relação teoria e prática. A didática tem como objeto de estudo o processo de aprendizagem na sua globalidade. Sendo assim, está inteiramente ligada à teoria da educação, às teorias da organização escolar, às teorias do conhecimento e à psicologia da educação.
A palavra “didática” se origina do termo grego didaskw (que significa ‘expor claramente’, ‘demonstrar’, ‘ensinar’, ‘instruir’). A didática foi concebida como base de uma reforma educacional importante pela primeira vez no século 17, com João Amós Comenius, em sua obra Didática Magna. Nesta época ele havia observado que a educação se dava de maneira muito espontânea, permeada de puro praticismo, não havia sistematização, organização ou planejamento. Segundo Libâneo (2002), a didática é uma ponte mediadora entre a teoria e a prática docente. Sendo ela quem interliga as bases teóricas à ação prática, evitando o espontaneísmo e fornecendo aos profissionais da educação uma práxis educativa sólida.
Desde o seu surgimento a didática torna-se fundamento da prática educativa, constituindo-se num conjunto de conhecimentos que interliga a teoria e prática educativa. Assim sendo, didática investiga os fundamentos, condições e modos de realização do ensino, ocupa-se dos métodos, conteúdos e organização da aula. Ela oferece embasamento para a relação ensino-aprendizagem, eliminando a dicotomia entre teoria e prática.
Dessa forma, ela fornece aos profissionais da educação a necessidade inescapável de fazer convergir à teoria em proveito da prática. No processo de formação a didática é como uma ponte que interliga a prática e a teoria. Sendo assim, o profissional da educação no plano da sua formação estuda disciplinas que se articulam e se organizam entre si, para que os educadores possam sustentar sua práxis na