tendências pedagógicas
Utilizaremos aqui o critério estabelecido por José Carlos Libâneo, em seu livro Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos (1985), para classificar as tendências pedagógicas entre liberais e progressistas, embora consideremos o termo “progressista” não muito apropriado. Talvez fosse melhor utilizarmos o conceito de “pedagogia transformadora” ou “crítica”, em contraposição ao conceito “liberal”, enquanto representa a manutenção da sociedade capitalista em seus aspectos essenciais, como veremos a seguir. De qualquer forma, vamos manter o conceito usado por Libâneo, pois o mesmo já se encontra consagrado entre os teóricos da educação e professores em geral.
Assim sendo, de acordo com a posição que cada tendência adota em relação às finalidades sociais da escola, as mesmas se classificam da seguinte forma:
4.1. Pedagogia liberal:
a) Tradicional (Pedagogia tradicional)
b) Renovada progressista (Pedagogia nova, Escola nova).
c) Renovada não-diretiva (Carl Rogers)
d) Tecnicista (Pedagogia tecnicista)
4.2. Pedagógica progressista
a) Libertária (Tendência libertária)
b) Libertadora (Tendência libertadora)
c) Crítico-social dos conteúdos (Tendência crítico-social dos conteúdos)
4.1. Pedagogia liberal
O termo liberal está relacionado à doutrina liberal que apareceu para justificar o sistema capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produção, na promoção dos interesses individuais e na sociedade de classes. A pedagogia liberal aparece, assim, como uma manifestação desse tipo de sociedade; no Brasil, essa tem sido a marca da educação, que ora se expressa como pedagogia conservadora, ora como pedagogia renovada, já que a nossa sociedade é capitalista, com suas peculiaridades próprias, e os sistemas de ensino, no