didatica
No Brasil, apesar do impacto das pedagogias progressistas em torno das décadas de 1950 e 1960 pouco se efetivou em termos de desenvolvimento de propostas e práticas curriculares baseadas em resolução de problemas nos termos propostos por Dewey. A partir dos anos 90, entretanto, diversas instituições de ensino superior vêm resgatando tal proposta, além de autores diversos nas áreas de didáticas específicas (de matemática, de química, de física etc). Esse movimento dos anos 90 iniciou-se no exterior, nas escolas médicas de McMaster, no Canadá e de Maastricht, na Holanda, e ainda nas escolas de Albuquerque, de Harvard e do Hawai, nos Estados Unidos, entre outras. Mais recentemente, diversas escolas vêm resgatando essa perspectiva pedagógica, tanto na educação básica quanto na profissional e também na educação superior.
Atendo-nos apenas ao desenvolvimento moderno da metodologia, podemos constatar que, ao longo do século XIX, vai-se formando uma postura crítica da concepção dita tradicional de educação, voltada para a formação espiritual e moral do indivíduo. Zanotto e De Rose (2003) identificam quatro autores, representativos de abordagens diversas da problematização como atividade de ensino-aprendizagem: Dewey, Saviani, Paulo Freire e Ausubel. É importante perceber que podem haver diferentes abordagens metodológicas de tal atividade, dependendo da filiação filosófico-ideológica do autor ou de quem aplica tais propostas.
O pragmatismo de Dewey