didatica e libras
Neste Capítulo falaremos sobre a matéria de didática. Nos últimos 35 anos a didática passa por diversos momentos e discussões. O primeiro encontro nacional de professores de didática realizado em 1976, marcado pelo esforço do estado em racionalizar o processo produtivo, na necessidade de um “novo professor”, introdução técnica. Dez anos depois acontecia o primeiro seminário A didática em questão, na abertura do regime militar e acirramento das lutas de classe do país, com a necessidade de criar novos educadores críticos e conscientes do papel da educação na sociedade, a preocupação girava em torno da formação de um professor politicamente comprometido com a transformação social. A partir da década de 1980 temos a mudança da didática instrumental: onde o professor era a autoridade e transferidor e assimilador de regras, instrumentalizado; para a didática fundamental muda-se a perspectiva, discute-se o processo de ensino e aprendizagem. Vários grupos críticos e por diferentes pedagogos foram criados, discutindo uma didática mais crítica exemplo:
- pedagogia histórico-crítica.
- pedagogia crítico social dos conteúdos
- pedagogia dos conflitos sociais
- pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento. Acompanhando as iniciativas dos professores Martins, identificam nesse percurso histórico, quatro momentos fundamentais, com ênfases específicas:
Primeiro momento: A dimensão política do ato pedagógico (1985-1988) ocorre à intensificação da participação dos professores em movimentos reivindicatórios.
Segundo momento: A organização do trabalho na escola (1989-1993), os professores em seu dia-a-dia reclamam da predeterminação do seu trabalho, por instâncias superiores e querem ter participação.
Terceiro momento: A produção e a sistematização coletiva dos conhecimentos (1994-2000), o aluno passa a ser visto como um ser historicamente situado, portador de um