Dialogo rubem alves e gilberto dimenstein
De acordo com o diálogo para Rubem Alves a escola (o brinquedo-presente) não o entusiasmou, assim como para Calvin (o menino no qual Rubem se inspirou), ou seja, o brinquedo não era estimulante; porém a caixa (o Mundo) o encantou, foi o que o levou a pensar. Já para Gilberto Dimenstein nem mesmo a caixa o estimulou.
O diálogo entre Rubem e Gilberto retrata com clareza o quanto a escola e o professor tem que mudar. As rotinas das escolas tradicionais se transformaram em normas, os alunos são obrigados a fazer o que não querem e a pensar o que não querem pensar; dessa forma o aluno se arrasta para cumprir seus deveres escolares sem aprender o que lhes são passados. Eles são forçados a cumprir regras e normas impostas pela escola sem interesse em realmente aprender, por falta de encantamento, por não terem a curiosidade estimulada, apenas passam de ano.
O que vemos dentro das atividades escolares é um verdadeiro descompasso entre os programas escolares (metodologia e didática) e a curiosidade, o pensar do aluno. Dessa forma o que encanta os alunos, assim como o que encantava Rubem era o fascínio que o Mundo fora da escola possui em fazer com que o aluno possa pensar, criar, buscar conhecimento e aprender mesmo que com erros; pois é errando que se aprender; mais que com os acertos.
Gilberto e Rubem falam também dos seus problemas na escola em relação aos rótulos e discriminações que passaram; um por ser judeu e o outro por ser protestante; isso nos mostra como a escola não está preparada para receber sua clientela (aluno), o que acontece até os dias de hoje.
Sendo assim podemos dizer que a escola deve estar sempre buscando ideias e situações para que o aluno esteja sempre estimulado em buscar conhecimento, ou seja, a escola não deve deixar a curiosidade acabar. Para que isso