O livro a ser resenhado se chama Fomos Maus Alunos, de Gilberto Dimenstein e Rubem Alves, da editora Papirus 7 Mares, reescrito em 2010 pela 10º edição. O livro é narrado por duas pessoas, Gilberto e Rubem, eles eram amigos e resolveram falar sobre a experiência escolar que tiveram. O livro é narrado em primeira pessoa, contendo 125 páginas e dividido em 20 títulos. O livro conta a história de um diálogo bem humorado das próprias experiências de vida do período escolar de cada um deles. Os autores questionam os métodos de ensino nas escolas tradicionais e os vários aspectos do currículo escolar e a educação desenvolvida nas salas de aula. Eles comparam a escola a uma caixa de brinquedo, onde a caixa é encantadora, mas o brinquedo não é tão bom assim. As crianças adoram o ambiente escolar, mas não gostam de assistir aula, para Rubem Alves à caixa de brinquedos era a maior diversão, para Gilberto a caixa não encantava, o que interessava a ele estava fora dos muros da escola. Ainda na infância o que mais entediava Gilberto e Rubem era a falta de realidade nos métodos de ensino em sala de aula. Tantas coisas importantes acontecendo no mundo naquela época, como a guerra fria, a luta contra racismo, por exemplo, e os professores insistindo em um aprendizado guiado por frases feitas como “o vovô viu a uva”. Gilberto diz que era julgado por todos os professores, diretores e até mesmo seus pais como um mau aluno, um fracassado e que não teria futuro e até os coleguinhas o chamavam de Gil babão. Já Rubem era um mau aluno, mas tirava boas notas apenas para passar de ano e para não decepcionar sua mãe. Ele sofria com as brincadeiras de mau gosto dos amigos por que havia se mudado de Minas Gerais para o Rio de Janeiro e tinha o “R” muito forte no sotaque. Eles tentam consolar os dramas do passado comparando as suas histórias as de Mozart, Carlos Drummond de Andrade, Einstein e outros que também não foram bons alunos na infância. Ao longo de todo o livro,Gilberto e