Desvalorização do espaço publico
Desde muito tempo, o direito em público e privado tem sido útil.
Pode-se afirmar que:
Quando é imediata e especialmente ao interesse geral: o direito é público
Quando é imediato e prevalecente o direito particular: o direito é privado.
A importância do público e do privado foi criada segundo as concepções políticas, sociais e jurídicas das diferentes civilizações humanas desde à Antiguidade. Na Antiguidade, tinha-se bem definido os espaços de abrangência pública e privada. Como exemplo, pode-se citar a Ágora (a ágora era o espaço que inserido na pólis, representava o espírito público desejado pela coletividade da população e onde se exercia a cidadania), na Grécia Antiga, a qual era visivelmente o espaço de discussão e debates dos assuntos políticos e jurídicos no que se referia ao interesse de toda a população nacional. Era o lugar em que se discutiam as mais variadas ideias e pensamentos, fundamentadas em argumentos, sempre na busca de se chegar a um consenso daquilo que supostamente seria o mais adequado e aplicável à sociedade e seus problemas, ou seja, era o espaço destinado ao interesse público.
Já o espaço privado era representado exclusivamente pela casa da pessoa, ou seja, era o lugar no qual se tinha a intimidade, a privacidade, e nada externo poderia invadi-la. Portanto era um lugar religioso, sagrado e inviolável.
Fustel de Coulanges cria uma relação de privacidade na Antigüidade: "A família está vinculada ao lar, e este, fortemente ligado à terra; estabeleceu-se, portanto, uma estreita relação entre o solo e a família. Aí deve se fixar a sua residência permanente, a que ele jamais abandonará, a não ser quando for a isso obrigado por alguma força superior. Assim como o lar, a família ocupará sempre esse lugar. O lugar lhe pertence; é sua propriedade, e não de um só homem, mas de uma família, cujos diferentes membros devem, um após os outros, nascer e morrer ali."
A Idade Média, apresentou