desmame
Ao se falar de amamentação a prioridade maior é enfatizar as qualidades e vantagens que o leite materno tem a oferecer, deixando de lado que muitas das patologias observada, já na fase pré-escolas (2 a 6 anos), são decorrentes do não aleitamento materno, e que muitas vezes na são citadas e nem ao menos relacionadas com a falta da não amamentação.
Relata-se que através de observações e casos clínicos, muitos dos distúrbios fonoaudiológicos ocorrem devido ao fato de um recém-nascido não receber adequadamente o aleitamento materno.
Deformação no palato bucal, dificuldades emocionais, respiração comprometida, enfraquecimento dos músculos nasobucais
Nos últimos 15 anos, vários estudos têm comprovado o imenso valor do aleitamento natural para o crescimento e desenvolvimento infantil, uma vez que ele confere proteção contra diferentes infecções, diarréias e doenças respiratórias; proporciona um padrão correto da respiração nasal, o posicionamento adequado da língua sobre o palato e estímulo ao vedamento labial; reduz, não só o risco de certas doenças ligadas ao sistema imunológico, como o aparecimento de alergias alimentares; beneficia o seu sistema neurológico; e repercute positivamente no desenvolvimento emocional e na interação do binômio mãe filho (GIMENEZ, 1997; ALMEIDA, 1999 ; SOUZA, 1996).
Atualmente, as causas do desmame precoce incluem fatores ligados ao binômio mãe filho, como: a forte cultura da mamadeira, os mitos a respeito da amamentação (leite fraco, queda dos seios, dentre outros); a falta de informação correta às mães nos serviços de saúde, as rotinas hospitalares incompatíveis com o início e a duração do aleitamento materno; a propaganda indiscriminada de substitutos do leite materno; e a dificuldade em cumprir as leis que protegem as mães trabalhadoras que amamentam
(GIMENEZ, 1997, 113FAN, 2001). Acresce se a isso, o fato de que muitas mães não cumprem a licença maternidade com medo