desmame ventilatório
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO
3. PARÂMETROS
4. MÉTODOS DE DESMAME
5. SUCESSO E FRACASSO DO DESMAME
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Trata-se do processo transitório entre o suporte mecânico e a respiração espontânea. Ao contrário do que o termo desmame sugere, esse processo pode ser abrupto, o que é relativamente comum em situações em que a retirada gradual se faz desnecessária. O desmame caracterizava um processo difícil oriundo dos recursos ventilatórios, bem como os métodos empregados para desmame que ofereciam pouco ou nada adaptável ao conforto e principalmente as necessidades fisiológicas ou fisiopatológicas dos doentes submetidos a ventilação artificial. A princípio haviam muitas falhas no que diz respeito a relação entre fisiologia, fisiopatologia e a metodologia empregada, muitas vezes inadequada e maléfica, especialmente a doentes que necessitavam de suporte mecânico prolongado, isto porque o emprego da ventilação mecânica é uma prática recente tendo somente 30 anos. Na década de 80, a explosão tecnológica trouxe grandes avanços à aparelhagem e à metodologia (Carvalho CRR, Barbas CSV, Schetting GPP, Amato MBP(1)), os estudos do comportamento pulmonar durante a ventilação artificial se intensificou, progressivamente os recursos se tornaram muito mais adaptáveis às diferentes condições clínicas, aumentando as probabilidades de sobrevida e encurtando tempo de retorno à respiração espontânea. Hoje a grande maioria dos doentes ventilados mecanicamente não apresenta dificuldade em ser desmamado, a real dificuldade reside em 5% a 30% dos casos (Carvalho CRR, Barbas CSV, Schetting GPP, Amato MBP(2)), a conduta da equipe, bem como o seu bom desempenho diagnóstico e terapêutico é primordial para manter os doentes ditos de difícil desmame, englobando essencialmente os pneumopatas crônicos, agudos graves, com doenças neuromusculares e multissistêmicas. Já uma clínica malconduzida