Menino de Engenho

MENINO DE ENGNHO

A obra de Jose Lins do Rego relata a historia de Carlinhos, um garoto que aos quatro anos ficou órfão de mãe, assassinada pelo próprio marido em um de seus surtos. O pai de Carlinhos então foi preso e logo depois mandado para um sanatório.
Sem ter quem o cuidasse na cidade, Carlinhos foi levado para o Engenho Santa Rosa propriedade de seu avô José Paulino. Lá ele era muito bem tratado principalmente por Maria, irmã mais nova de sua mãe, que tomou Carlinhos como seu próprio filho.
Vivendo no engenho, Carlinhos desfrutou a liberdade. Passava o dia a brincar com seus primos pelos pomares, tomava banhos no rio, passeava aos por toda a propriedade de seu avô em suas aventuras e adoravam visitar os outros engenhos. Entre suas amizades, estava sua prima Lili, uma linda menina, aos olhos de Carlinhos ela parecia mais um anjo. Lili era muito frágil, muitas coisas lhe faziam mal, e Carlinhos dedicava-se a lhe fazer companhia ao invés de brincar com seus outros primos. Certo dia Lili amanheceu sentindo-se mal e Carlinhos foi a ela fazer-lhe companhia ate ser retirado do quarto. No dia seguinte Lili faleceu.
Após o falecimento de Lili, Maria aumentou os cuidados com Carlinhos, privou-lhe da liberdade que antes tinha e passava o dia a ensinar as letras ao menino. Mas com os barulhos vindos do lado de fora da casa grande, Carlinhos não se concentrara nas letras. Foi então levado a mestres e por fim a escola, onde junto a crianças pobres presenciou a desigualdade social da época, pois era tratado de modo muito diferente dos demais por ser neto do Coronel José Paulino.
Sua primeira paixão de infância foi Judite, esposa de seu mestre Dr. Figueiredo e quem o ensinaram as letras do alfabeto. Sua segunda paixão foi Maria Clara, sua prima vinda do Recife. Os dois passavam horas a conversar pelas mediações do engenho, em Maria Clara Carlinhos deu seu primeiro beijo, após isso passou o resto do dia a se esconder da prima. O momento da despedida chegara, Carlinhos